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Scrapie (Tremor epizoótico)

O scrapie afecta os ovinos e os caprinos e foi a primeira doença da classe das TSE a ser reconhecida, o que a tornou num modelo para doenças do mesmo tipo, sejam elas animais ou humanas. Os animais revelam alterações do seu comportamento, isolando-se, mantendo um olhar fixo, exibindo nervosismo, descoordenação motora, tremores na cabeça e no pescoço. Também ficam hipersensíveis e com prurido que os obriga a uma frequente fricção do corpo em objectos fixos que dá origem a feridas. Aliás, foi este comportamento que esteve na origem do nome da doença: to scrape significa, em inglês, arranhar. Embora possam não exibir todos estes sintomas, os animais acabam fatalmente por morrer. Tal como no caso da BSE, também os sintomas de scrapie podem, numa fase inicial, ser confundidos com os de outras doenças como a raiva, a listeriose, a cetose, as intoxicações por produtos químicos ou por plantas tóxicas.

O período de incubação é variável podendo durar desde alguns meses até cinco anos, ocorrendo o pico de incidência da doença em animais com idades médias entre os três anos e os três anos e meio. A sua transmissão é feita através da placenta ou por contacto com a mesma. Actualmente assume-se que a doença é adquirida através do consumo de pasto ou de forragens que contenham tecido placentário contaminado. Na maioria dos países europeus é uma doença endémica, com maior expressão no Reino Unido, onde foi inicialmente diagnosticada, mas também com alguma expressão em França, Islândia e Itália. Embora alguns países nunca tenham notificado casos de scrapie, só a Austrália, a Nova Zelândia e a África do Sul são consideradas indemnes a esta doença.

O agente causador de scrapie tem sido isolado de diversos órgãos e tecidos, como as amígdalas, o baço, o timo e o tecido linfático, bem como todo o sistema nervoso central. Não estão descritos quaisquer casos de transmissão desta doença ao Homem, mesmo em casos de pessoas que lidem directamente com animais doentes.
 
Doença Crónica Emaciante (CWD)

As TSE em cervídeos como os veados ou os alces das Montanhas Rochosas (CWD, de Chronic Wasting Disease) têm sido descritas nos EUA, predominantemente em animais criadosem cativeiro. A principal manifestação da doença é a perda de peso, ocorrendo, também, alterações do comportamento e salivação abundante.
 
Encefalopatia Espongiforme dos Felinos (FSE)

A Encefalopatia Espongiforme dos Felinos (FSE, Feline Spongiform Encephalopathy) foi descrita pela primeira vez em 1990 e manifesta-se essencialmente através de alterações do comportamento, como timidez, agressividade, hiper-reflexos e ataxia dos membros inferiores. A idade média de aparecimento dos sintomas é sete anos, e o seu aparecimento foi atribuído à transmissão da BSE aos gatos.
 
Encefalopatia espongiforme dos visons (TME)

A Encefalopatia Espongiforme dos Visons (TME, de Transmissible Mink Encephalopathy) é uma doença rara com várias semelhanças com o scrapie.
 
Transmissão das doenças

Já foi bem sucedida a transmissão experimental de algumas destas doenças, nomeadamente o
scrapie a ratinho, hámster, vaca, saimiri e vison; TME ao hámster, vaca e furão; o Kuru ao chimpanzé, macacos americanos, vison, furão, cabra. O coelho tem-se mantido refractário à doença.

 

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