Home
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • LinkedIN
Logo ASAE
LogoMinEconomia e Mar
Orgão Polícia

Surto de E.coli STEC na Alemanha

Foi reportado pela Alemanha um surto envolvendo um número crescente de doentes apresentando diarreia sanguinolenta e síndrome hemolítico-urémica (SHU) causados pela bactéria enterohemorrágica Escherichia coli produtora de shiga-toxina (STEC). O período de incubação da doença varia entre 1 a 8 dias, embora seja tipicamente de 3 a 5 dias.

Desde início de Maio que estão a ser reportados novos casos, que ascendem já a 1614 pessoas infectadas, tendo já morrido 18 pessoas, na sua grande maioria na Alemanha. 

A E. coli STEC é transmitida directa ou indirectamente ao Homem a partir dos animais (ruminantes). Em geral, a exposição humana referida para esta bactéria ocorre por via oral, designadamente o consumo de alimentos contaminados com STEC (leite cru e produtos de carne). As Autoridades Alemãs, no decurso de investigação epidemiológica inicial referiram que o surto de STEC poderá estar associado ao consumo de tomate e pepino crus, e saladas de vegetais de folha.

Numa primeira fase, a fonte de contaminação foi atribuída a pepinos de origem espanhola, comercializados no mercado central de Hamburgo. Contudo, não foi ainda comprovada a relação entre estes vegetais e o surto, permanecendo por identificar a origem da contaminação bacteriana. Note-se, também, que existem casos reportados de transmissão da doença pessoa-pessoa.

O ECDC refere que todos os casos estão associados a exposições ocorridas na Alemanha, tendo sido relatados pela OMS casos na Áustria, Noruega, Holanda, Suécia, Suíça, França, Espanha e Reino Unido, sempre associados a viagens recentes à Alemanha. Em Portugal, as Autoridades de Saúde não foram até ao momento notificadas de qualquer caso suspeito.

Em virtude de o surto estar ainda a desenvolver-se e o impacto para a saúde pública ser grave, estão a ser emitidas recomendações como precaução até novas informações. Estas incluem (I) as boas práticas de higiene pessoal até porque foram reportados casos de transmissão da doença pessoa-pessoa (II) e as boas práticas de higiene e segurança alimentar, designadamente, na preparação de frutos e legumes:

  • Lavagem profusa dos vegetais e frutos para eliminar sujidade e microrganismos eventualmente presentes. Descascar e cozinhar os vegetais e frutos pode, também, eliminar estes microrganismos.
  • Evitar a contaminação cruzada (com facas, tábuas, pratos, mãos, …)
  • Lavar bem as mãos após utilização de casas de banho ou mudança de fraldas e antes da preparação ou consumo de alimentos

A prevenção das infecções com E. coli passa, ainda, pela manutenção rigorosa das temperaturas ao longo da cadeia de frio, e por evitar o consumo de carnes mal cozinhadas, de bovino em particular, de leite não pasteurizado e de água não tratada.

Para informações mais detalhadas consulte  Regras Básicas de Manipulação de Alimentos.

Acresce referir que o Laboratório de Segurança Alimentar da ASAE (LSA) está a proceder a análise laboratorial das amostras colhidas por esta Autoridade, prevendo-se a finalização de todas as análises no início da próxima semana.

Última actualização: 2 de Junho 2011

  • Denúncias
  • BCFT –  Comunicações e Registos
  • Processos de Contraordenação
  • Livro de Reclamações
  • Reg 2019/1020 + Medidas Restritivas
  • Asae Topics in Other Languages
  • Perguntas Frequentes
  • Fraude Alimentar
  • PROJETOS COMPETE 2020
  • Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA)
  • EEPLIANT 2
66