
15ª Reunião de Alto Nível do Grupo Anti Contrafação (GAC)

Vivemos num mundo global, cada vez mais tecnológico. No entanto, continuam a existir enormes disparidades sociais, culturais, económicas, políticas, ambientais, de acesso à educação, aos cuidados de saúde, às oportunidades, ao trabalho, entre outras, havendo muito trabalho a empreender.
A contrafação e a pirataria são, à semelhança de outros flagelos, fatores disruptivos e parasitários que agravam estas disparidades ao minarem o trabalho, a criatividade, a competitividade e os esforços em inovação explorando as desigualdades, carências e fragilidades das pessoas e do sistema, tendo em vista apenas o lucro e o benefício das grandes organizações criminosas.
Estes fenómenos são altamente prejudiciais para a economia, com repercussões graves na competitividade das empresas, sendo igualmente graves para o consumidor, particularmente a contrafação quando relacionada com produtos que colocam em risco a sua segurança, a saúde pública e o ambiente.
Tem sido preocupação do GAC, desde a sua criação, propiciar sinergias entre os seus membros, permitindo a melhoria das estratégias de combate à contrafação e à pirataria.
Neste âmbito, no dia 13 de abril, realizou-se a 15.ª Reunião de Alto Nível do GAC, em formato digital, na qual foram apresentados e aprovados por unanimidade o Relatório de Atividades de 2021 e o Plano de Atividades para 2022.
Como resultado da troca de informação estatística no seio do GAC, o Relatório de Atividades de 2021 revela dados relativos às apreensões efetuadas pela AT, PSP, GNR e ASAE, os quais ascenderam a um total 2.941.505 unidades de produtos contrafeitos ou pirateados (conforme gráfico 1, infra), sendo um sinal inequívoco de que, apesar das contingências impostas pela pandemia, as entidades de Enforcement portuguesas continuaram a realizar o seu trabalho com a mesma tenacidade e resiliência.

