Home
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • LinkedIN
Logo ASAE
LogoMinEconomia e Mar
Orgão Polícia

Recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa

Recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa

Um grupo de trabalho composto pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Direção Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) elaborou um conjunto de recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa.

De acordo com as conclusões do estudo realizado, o consumo de pescado tem benefícios para a saúde, mas algumas espécies têm um teor de mercúrio elevado que pode representar riscos associados ao desenvolvimento cognitivo, sendo por isso de evitar em grupos vulneráveis como as grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas.

Segundo os autores deste trabalho, o consumo de pescado, que inclui peixe, moluscos e crustáceos, tem benefícios para a saúde, diminuindo o risco de doença coronária e contribuindo para um adequado neuro-desenvolvimento do feto. Apesar disso, algumas espécies, como atum fresco (não o de conserva), cação, espadarte, maruca, pata roxa, peixes-espada e tintureira, contêm elevado teor de mercúrio, o que pode representar riscos para a saúde, designadamente ao nível do desenvolvimento cognitivo, devendo por isso ser evitadas por grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas. Para estes grupos vulneráveis, a recomendação dos especialistas é o consumo de pescado entre 3 a 4 vezes por semana, sendo que para a população em geral o consumo de pescado deverá ser mais frequente, até 7 vezes por semana.

No entender dos investigadores, o consumo de pescado continua a ser essencial, sendo necessário fazer as escolhas certas relativamente às espécies e à frequência do seu consumo. Sardinha e cavala são algumas das opções a privilegiar, uma vez que têm menos mercúrio e maior teor de ácidos gordos ómega-3, que contribuem para um melhor desenvolvimento cognitivo nas crianças e para a prevenção de doença cardiovascular nos adultos. Espécies como abrótea, bacalhau, carapau, choco, corvina, dourada, faneca, lula, pescada, polvo, raia, redfish e robalo são outras das opções que apresentam, geralmente, valores baixos de mercúrio.

As recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa foram definidas tendo por base a frequência de consumo dos portugueses, obtida através do inquérito nacional IAN-AF. Os dados relativos ao teor de mercúrio foram, por sua vez, determinados através de amostras colhidas e analisadas no âmbito do controlo oficial e de diferentes estudos científicos, sendo posteriormente integrados numa avaliação de risco-benefício associado ao consumo de pescado pela população portuguesa. A investigação que fundamenta estas recomendações foi publicada no British Journal of Nutrition e contou com investigadores de todas as instituições nacionais envolvidas, podendo ser consultado através do link.

 As recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa foram apresentadas em sessão pública realizada no dia 16 de maio de 2023 no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, que poderá ser visualizada no canal de Youtube do INSA através do seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=f1WR03Hqy1M



  • Denúncias
  • BCFT –  Comunicações e Registos
  • Processos de Contraordenação
  • Livro de Reclamações
  • Reg 2019/1020 + Medidas Restritivas
  • Asae Topics in Other Languages
  • Perguntas Frequentes
  • Fraude Alimentar
  • PROJETOS COMPETE 2020
  • Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA)
  • EEPLIANT 2
66