

A celebração do WORLD FOOD SAFETY DAY teve como mote inspirar a ação das Autoridades Competentes, como o caso da ASAE com a importante missão de além da gestão de risco – através do exercício de controlo oficial em toda a cadeia alimentar - continuar a desenvolver assinalável atividade na avaliação e na comunicação dos riscos.

Todos somos partes interessadas e envolvidas: produtores da produção primária, transformadores e industriais, transportadores, armazenistas, consumidores, academia, escolas em geral, instituições públicas de saúde pública e de segurança alimentar, governos nacionais, estruturas locais e regionais, …, entre outros.
Importa reforçar a disponibilidade de alimentos seguros ao consumidor, garantindo padrões elevados de saúde humana, leal concorrência entre operadores económicos, livre acesso ao mercado, fomentando práticas que abranjam a nova dimensão do mercado digital e prosperidade económica, Autoridades Competentes atentas e eficazes, estimulando ainda práticas agrícolas que promovam desenvolvimento sustentável.

Este 1º dia mundial da segurança alimentar, resultou de uma resolução tomada pelas Nações Unidas em Dezembro de 2018, e tornam-se importantes momentos para Todos aumentarmos a consciência sobre a SEGURANÇA ALIMENTAR em geral, onde também Todos temos um papel a desempenhar, contribuindo assim para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável preconizados na Agenda 2030.
Apresentaram-se ainda nesta sessão os recentes dados do Eurobarómetro da EFSA, para aferir a perceção dos consumidores destacando-se alguns resultados selecionados do Eurobarómetro da EFSA (para a média da EU-PT), com um total de 27.655 entrevistas (das quais 1012 em PT), realizadas em Abril/2019, e que estiveram sob embargo até dia 06/junho/2019:
- Os fatores mais importantes para os europeus quando compram alimentos são a Origem (53%-58%), Custo (51%-75%), segurança alimentar (50%-51%) e gosto (49%-47%);
- 2/3 dos europeus (66%) mudaram o seu consumo depois de receber informações sobre um risco de um alimento;
- A maiores preocupações assinaladas pelos consumidores portugueses residem na intoxicação alimentar por bactérias (30-62%), seguida por resíduos de pesticidas (39-57%) e doenças encontradas em animais (28%-56%);
- Por outro lado, os vestígios de materiais que entram em contacto com os géneros alimentícios (16%-18%) e os bolores venenosos nas culturas de alimentos, são a menor das preocupações em Portugal (11-19%);
- A confiança maior em cientistas (82%-87%) é generalizada tanto na EU como em PT.
ASAEnews nº 117 - julho 2019