A Autoridade de Segurança Alimentar Europeia (EFSA) e a ASAE, na qualidade Autoridade de Segurança Alimentar Nacional e de Ponto Focal da EFSA, continuam a missão de reforçar positivamente a confiança dos consumidores no sistema de segurança dos alimentos da UE, que é sustentado por evidências científicas e se constitui como a geografia alimentar mais segura do mundo.

Tendo como alvo, principalmente, os cidadãos europeus de 25 a 45 anos, a campanha #EUChooseSafeFood explica o papel da EFSA na sua contribuição, para a legislação europeia que protege os consumidores e garante a segurança dos alimentos ao longo de toda a cadeia alimentar. Para além disso, visa ainda capacitar os consumidores com informação que lhes permita ter confiança na escolha de alimentos saudáveis, no espaço Europeu, para si e para as suas famílias.

Com base no sucesso da campanha #EUChooseSafeFood de 2021, que tem vindo a responder a algumas questões mais frequentemente colocadas pelos consumidores europeus, traduzindo a ciência por detrás da segurança alimentar da UE. Foi lançado no Dia Mundial da Segurança Alimentar um segundo ano de campanha #EUChooseSafeFood 2.0, com novos tópicos que visam ajudar os consumidores a fazerem escolhas alimentares informadas, na sua vida quotidiana. 

Para além do mix de tópicos lançado anteriormente, o segundo ano da campanha expande a gama com novidades para os consumidores com destaque para:

• A saúde das plantas - as plantas precisam da nossa proteção porque são fundamentais para a vida humana. As pragas de plantas incluem ervas daninhas, moluscos, insetos, nemátodos, fungos, bactérias e vírus. A forma mais comum de as pragas se introduzirem nas culturas é através das importações comerciais. Todos os anos chegam à Europa muitas pragas exóticas não nativas, que podem provocar a morte de espécies vegetais autóctones.  A UE dispõe de uma série de medidas de proteção para evitar a introdução de pragas de plantas potencialmente prejudiciais, como por exemplo: a quarentena de determinados produtos vegetais, um "passaporte fitossanitário" ou sistema de certificação que garante que apenas as plantas saudáveis podem entrar e circular dentro da EU e em casos mais graves, tomam-se medidas direcionadas para as eliminar.
  
  
• Novos alimentos - são considerados novos alimentos na EU, se não foram significativamente consumidos antes de maio de 1997, abrangendo também novos alimentos, alimentos provenientes de origens fora da UE, novas substâncias utilizadas na composição dos alimentos, bem como novas formas e tecnologias de produção. Alguns exemplos são: sementes de chia, grãos de quinoa, óleo do pequeno crustáceo krill, grilos, minhocas ou gafanhotos, o leite e o pão tratados com UV.
  
  
• Suplementos alimentares - contêm ingredientes como vitaminas, minerais, aminoácidos, enzimas e extratos de ervas ou algas que são tomados sob a forma de comprimidos, cápsulas, pós e líquidos. Podem ser adquiridos sem receita médica. Alguns suplementos acrescentam nutrientes e vitaminas que podem não ser consumidos em quantidade suficiente na dieta média habitual. Outros podem contribuir para reduzir o fator de risco de uma doença. Mas não são medicamentos e a sua utilização não se destina a tratar ou prevenir doenças. Na UE, os suplementos alimentares são regulamentados como géneros alimentícios, mas não devem ser considerados como um substituto de uma dieta saudável equilibrada. A maioria das pessoas não precisa de suplementos alimentares, uma vez que as suas dietas lhes fornecem todos os nutrientes de que necessitam, exceto quanto à vitamina D, se a sua exposição ao sol for limitada.

Para mais informação convida-se a consulta do site da campanha, disponível na sua versão portuguesa em: #EUChooseSafeFood2.0 

ASAEnews nº 126 -  agosto 2022