
A ASAE no Combate ao Desperdício


Daqui se conclui que o desperdício é impactante em termos socioambientais e económicos, sendo uma preocupação da ONU, concretizada pela determinação em criar consciência a vários níveis mediante iniciativas.



Trata-se do fim dado, e a dar continuação, a bens apreendidos perdidos a favor do Estado aptos para uso fruto das ações de fiscalização e inspeção da ASAE, e a produtos alimentares aptos para consumo, também consequentes da fiscalização, bem como a remanescentes de análise laboratorial de amostras do PNCA e outras. Estamos assim em condições de enunciar os seguintes princípios e boas práticas da ASAE:
- A devolução à sociedade de bens comercializados de forma ilícita fruto da retirada do mercado através de apreensões;
- A redistribuição desses mesmos bens a quem deles mais carece, principalmente IPSS de apoio a crianças e jovens; apoio à família e à comunidade, apoio na velhice, invalidez, deficiência e incapacidade, entre muitas outras valências;
- A reutilização de bens apreendidos (nomeadamente vestuário e calçado) considerados aptos para uso e descaraterizados, impedindo a sua destruição, questionando o modelo económico linear de “utiliza-deita fora,” participando de um princípio do modelo da economia circular em que o ciclo de vida dos produtos é alargado.
- A redução de desperdício, em consequência;
- A participação nas Iniciativas governamentais no âmbito do desperdício como Membro da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, na execução de 2 medidas CNCDA 2018-2021; e Colaboração com 2 medidas no Plano de Ação da Economia Circular, PAEC 2019-2020;
- A subscrição do Movimento Unidos Contra o Desperdício.

ASAEnews nº 127 - novembro 2022