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A migração ocorre tipicamente numa gama de concentrações baixas, com valores inferiores a 10ppb até 60ppm. A quantificação da migração, i.é., a determinação da quantidade de substâncias que o material de embalagem cede ao alimento, é importante não só por razões de segurança alimentar, mas muitas vezes por razões ligadas à qualidade do produto, já que as substâncias que migram podem alterar o sabor, o cheiro, ou outras característica do produto.

Para avaliar a migração, determinam-se dois parâmetros: a migração global e a migração específica. No primeiro caso, faz-se uma avaliação geral, determinando-se a quantidade total de substâncias que migram, sem identificar de que substâncias se trata. No segundo caso, determina-se especificamente a quantidade que migra de um determinada substância.  

O grau de migração depende de vários factores, nomeadamente:

1. tipo de material
2
. natureza do alimento que está em contacto com o material: se é um produto gordo, ou aquoso, ácido, etc.
3. temperatura: há produtos que são preparados na própria embalagem, pasteurizados ou aquecidos, outros são armazenados sob refrigeração, etc.
4. período de tempo de contacto: há produtos que são armazenados durante várias semanas ou mesmo meses antes de serem consumidos, enquanto outros têm um tempo de vida de apenas alguns dias.

Uma vez que há vários factores que influenciam a migração, os testes de migração global e de migração específica, são feitos de forma normalizada, em condições de contacto de tempo e de temperatura definidas de acordo com as condições reais de contacto entre o material e o alimento ou bebida. Para fazer os testes usam-se simuladores de alimentos.

Os limites definidos na legislação e outros documentos são:

Limite de migração global de 60 mg de substâncias/kg de alimento ou simulador ou 10mg/dm2 de área de superfície de material em contacto
Limite de migração específica depende da substância e é fixado com base na respectiva avaliação toxicológica da substância, i.é., de acordo com a dose diária aceitável (ADI) ou dose diária tolerada (TDI).

 

 

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