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Fernandes A.S., Caneiras C., Oliveira, N.G., Costa J., Cabral M.F., Castro M.*
Faculdade de Farmácia de Lisboa, Av. Prof. Gama Pinto, 1649-003 Lisboa, Portugal
mcastro@ff.ul.pt


INTRODUÇÃO

O cádmio foi descoberto na Alemanha, em 1817, por Fredrich Stromeyer. O seu nome deriva do latimcadmia e do grego kadmeia(que significa calamina) [1, 2].

É um metal tóxico, ubiquitário e muito estável no ambiente, apesar de pouco abundante no seu estado puro. Existe naturalmente em minérios de zinco e chumbo [3, 4], pelo que é obtido como subproduto da fundição e refinaria de minérios de zinco [revisto em 4].

A importância do cádmio para a saúde humana advém do seu significativo aporte pela dieta e pelo tabaco [5]. Além disso, apresenta um tempo de semi-vida biológico relativamente grande, de 30 anos, o que se deve ao facto deste metal ser armazenado nos tecidos moles, sobretudo nos rins e fígado e porque a sua velocidade de eliminação é muito lenta [6]. Os efeitos tóxicos para a saúde associados a uma exposição a cádmio foram reportados pela primeira vez por Friberg, em 1948, que registou a ocorrência de enfisema e proteinúria em trabalhadores expostos a poeiras com cádmio [6].

Devido ao desenvolvimento industrial e às práticas agrícolas, os níveis de cádmio no ambiente foram aumentando, atingindo um máximo na década de 60 [6]. Nessa década, a importância toxicológica deste metal foi ainda realçada pela sua relação causal com a doença de itai-itai, que afectou sobretudo as mulheres japonesas expostas ao cádmio através da ingestão de água e arroz contaminados [6]. Desde então, os teores de cádmio têm vindo a diminuir devido às melhorias nas tecnologias de produção, uso e eliminação de produtos com cádmio e a legislações mais restritivas [1].

 

 

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