
A natureza lipofílica dos HAPs, facilita a sua absorção através da pele, por ingestão ou por inalação, sendo rapidamente distribuídos pelo organismo.
Estudos em roedores revelaram que por exposição oral, a absorção no tracto gastrointestinal é rápida, a sua distribuição ocorre em todos os orgãos, podendo acumular-se no tecido adiposo, assim como atravessar a placenta. O processo de biotransformação, inclui a bioactivação dos HAPs por enzimas hepáticas do citocromo P450 a diolepóxidos (Fase I) e posterior conjugação com o ácido glucorónico ou sulfatos (Fase II). A maior parte dos metabolitos conjugados(60%) são eliminados por excreção biliar. No entanto, a microflora intestinal pode hidrolisar estes conjugados, o que pode conduzir á circulação enterohepática, com subsequente aumento do tempo de semi-vida destes xenobióticos. A excreção urinária é responsável por cerca de 3% da excreção total[5,7,17]